TECNOLOGIA: PASSADO, PRESENTE E FUTURO UNIDOS NO MESMO IDEAL

TECNOLOGIA: PASSADO, PRESENTE E FUTURO UNIDOS NO MESMO IDEAL

Conhecendo o passado para construir o futuro!

Este blog foi criado com o objetivo de divulgar e registrar para as futuras gerações, um pouco da história do povo de Pinheiro Preto, para que se conheçam as raízes, os fatos, os acontecimentos que deram origem a este município.

Através da tecnologia buscar-se-á fazer tão importante resgate e registro para que em qualquer tempo e lugar possa-se conhecer um pouco mais do lugar onde se vive.

ESTÁGIO NO ENSINO FUNDAMENTAL - 2º ANO 01

No dia 12 de maio de 2014 iniciei meu II estágio, agora nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
A turma escolhida para realização do estágio foi a turma do 2º ano 01 da Professora: Marinêz Beal Partika e da 2ª Professora: Olivete Vescovi Dall"Bosco.


Faziam parte desta turma os alunos: 
 
Davi Rossato dos Santos
Emilly de Andrade
Érica Koslowski de Ramosi
Felipe Borges dos Santos
Felipe de Morais Pinto
Felipe Pereira Pilloneto
Gabriel Deluchi Lopes
Gabriel Eduardo Rabuske
Gustavo Henrique Bach
Hadrian Goetten Jardim
Ketlin Isabelli Domingues
Krysla Demori Carletto
Lana Verena Trevizol Einsweiler
Laylon Gabriel Carvalho
Maria Eduarda de Oliveira
Maria Eduarda Nunes
Morgana Luiza Ferreira de Andrade
Nicoly Bolzani
Patric Ribeiro Pimentel
Samuel de Oliveira Alves
Stefani Morais Nikoseit
Wesley Julio Patricio

Durante alguns dias tive o prazer de trabalhar com essa turminha que era muito ativa, esperta e que participou das atividades com muito interesse.
Agradeço as professoras, a direção, às crianças, a senhorita Sonia Scaraboto que é responsável pelo museu e a todas as pessoas que de alguma forma colaboraram para que este estágio acontecesse e cumprisse os objetivos.
Tema: Conhecendo um pouco mais sobre a história e cultura do município
No primeiro dia trabalhei o
tema: 

Conhecendo um pouco mais sobre a história e cultura do município:

Os Objetivos eram:

·Conhecer um pouco mais da história do município de Pinheiro Preto;

·Incentivar os alunos a conhecerem a evolução da cultura do município;

·Compreender a origem do nome do município;

·Evidenciar objetos tecnológicos e construções da época dos avós;

·Mostrar aos alunos como funcionavam as antigas tecnologias de sala de aula.



Conforme preconiza os PCNs, quando a criança tem oportunidade de conhecer o “outro”, sua história, seu passado, a forma de vida, ela passa a ter outro parâmetro e pode fazer comparações e relações com sua própria vida, passando assim a compreender-se melhor.


O conhecimento do “outro” possibilita, especialmente, aumentar o conhecimento do estudante sobre si mesmo, à medida que conhece outras formas de viver, as diferentes histórias vividas pelas diversas culturas, de tempos e espaços diferentes. Conhecer o “outro” e o “nós” significa comparar situações e estabelecer relações e, nesse processo comparativo e relacional, o conhecimento do aluno sobre si mesmo, sobre seu grupo, sobre sua região e seu país aumenta consideravelmente. (PCN História e Geografia 1997, p. 27).

Dessa forma no desenvolvimento do projeto deste estágio, buscou-se seguir algumas sugestões propostas nos Parâmetros Curriculares Nacionais, já que estes juntamente com a Proposta Curricular de Santa Catarina, são os documentos bases seguidos pela escola em que se realizou o estágio. Também se justifica porque tais sugestões vêm ao encontro do projeto desenvolvido, já que o assunto se refere ao resgate da história do município. Assim acredita-se que os conteúdos desenvolvidos no estágio que hora se descreve estão de certa forma de acordo com o que preconiza os PCNs na seguinte citação:



Os conteúdos propostos estão constituídos, assim, a partir da história do cotidiano da criança (o seu tempo e o seu espaço), integrada a um contexto mais amplo, que inclui os contextos históricos. Os conteúdos foram escolhidos a partir do tempo presente no qual existem materialidades e mentalidades que denunciam a presença de outros tempos, outros modos de vida sobreviventes do passado, outros costumes e outras modalidades de organização social, que continuam de alguma forma, presentes na vida das pessoas e da coletividade. Os conteúdos foram escolhidos, ainda, a partir da ideia de que conhecer as muitas histórias, de outros tempos, relacionadas ao espaço em que vivem, e de outros espaços, possibilita aos alunos compreenderem a si mesmos e a vida coletiva de que fazem parte. (PCN História e Geografia 1997, p. 30).

  Assim para oportunizar um maior conhecimento da cidade em que moram iniciei passando o vídeo institucional do município que conta uma pouco da história e mostra como é a cidade hoje.

Antes de iniciar o filme, foi pedido que observassem as construções, de como era antigamente e como são agora.
Interessante relatar que quando os alunos viam algum lugar da cidade que eles conheciam como a escola ou o desfile do município onde alguns deles haviam participado logo se empolgavam e diziam:
- Olha é a nossa escola. Olha nós ali! Esse é o lugar onde eu moro! Aquele é o lugar onde minha mãe trabalha.
 
Legenda: Alunos assistindo ao vídeo Institucional do Município.


Dando continuidade ao estágio realizamos uma atividade essencial para conhecer a história do município: Fazer uma visita ao Museu e Arquivo Histórico de Pinheiro Preto.

Visitando o museu...

             A curiosidade infantil e o interesse em conhecer tudo que a cerca, é o que me faz acreditar que mais do que nunca é preciso conhecer o passado para compreender o presente e construir um futuro melhor. Precisamos aprender a valorizar nossos antepassados, pois cada um a seu tempo e a sua maneira contribuiu para que hoje pudéssemos ter tanto conforto e viver de maneira melhor. Quem não conhece a história de seus familiares, os sofrimentos e as batalhas que tiveram que enfrentar, provavelmente não saberá valorizar aquilo que hoje possui.
               Por essa razão procurei levar os alunos até o museu, para que conheçam um pouco do passado e compreendam que estamos neste mundo também para contribuir na construção de um lugar melhor para se viver, pra nós e para as futuras gerações.
 

Caminhando até o Museu!


Quase chegando!


Crianças observando as fotos! Nicoly e Wesley mostrando a foto de seus Bisavós.


Interesse pelos objetos antigos!


Para guardar na lembrança!








Oportunizei um momento para que cada criança fizesse o registro do que  havia achado mais interessante na visita ao museu.  Eles souberam realizar muito bem essa atividade!








 Legenda: Aluna Emilly fazendo a foto da máquina de datilografia.
Legenda: Wesley, fazendo o registro dos seus bisavós, mostrando a importância que a família tem na base de sua vida.










Legenda: Ketlin fazendo o registro da Cruz do Zeca Vacariano, símbolo que retrata importante acontecimento da história do município




Legenda: Aluna Krysla registrando a foto do time de futebol, porque gosta de futebol.



Legenda: Felipe registrando a foto do descarrilamento de um vagão do trem.








Legenda: Nicoly registrando a foto dos seus bisavós.


Legenda: Lana registrando uma sela feminina, já que gosta de cavalos.




Legenda:Maria Eduarda fazendo a foto do dinheiro antigo. Muitos alunos acharam interessante o dinheiro.










Legenda:Maria Eduarda fazendo o registro da Cruz do Zeca Vacariano.




Legenda: Felipe fazendo o registro de uma Taquari.



Legenda: Hadrian fazendo o registro de uma Taquari.



Legenda: Gabriel fazendo o registro do Túnel.


Legenda: Davi fazendo o registro de Uma Taquari..



Legenda:Stefani fazendo o registro do dinheiro antigo.



Legenda:Samuel fazendo o registro do dinheiro antigo.




Legenda:Morgana fazendo o registro do Harmônio.






Legenda:Felipe fazendo o registro da ponte.


Voltando para a escola com muita coisa pra contar!






Legenda:Érica fazendo o registro da Harmônio.


Uma paradinha pra uma foto junto a réplica da Maria Fumaça.


Legenda: Assinatura dos alunos no livro de visitas do museu
 

Acredita-se que está visita ao museu acrescentou algum conhecimento a mais aos alunos, do lugar onde vivem, mas num tempo em que não viveram. Inclusive, de acordo com o que está descrito no PCN é importante que os alunos tenham condições de compreender as semelhanças, diferenças e transformações do modo de vida social, cultural e econômico da comunidade em que vivem. E essa é uma boa oportunidade.

O ensino e a aprendizagem da História estão voltados, inicialmente, para atividades em que os alunos possam compreender as semelhanças e as diferenças, as permanências e as transformações no modo de vida social, cultural e econômico de sua localidade, no presente e no passado, mediante a leitura de diferentes obras humanas. (PCN História e Geografia 1997, p. 34).



E o documento ainda complementa:


Os estudos da história local conduzem aos estudos dos diferentes modos de viver no presente e em outros tempos, que existem ou que existiram no mesmo espaço.

Nesse sentido, a proposta para os estudos históricos é de favorecer o desenvolvimento das capacidades de diferenciação e identificação, com a intenção de expor as permanências de costumes e relações sociais, as mudanças, as diferenças e as semelhanças das vivências coletivas, sem julgar grupos sociais, classificando-os como mais “evoluídos” ou “atrasados”. (PCN História e Geografia 1997, p. 40).



            Por essa razão pode- se considerar que esse tipo de atividade vem ao encontro do que está preconizado nas diretrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais e que todo esse material riquíssimo que está no Museu é importante fonte de informação para explicar aos alunos de maneira mais concreta e ampla, como se iniciou a história de sua comunidade e que ele como fruto deste momento, deixará também suas contribuições para as futuras gerações.



Os documentos são fundamentais como fontes de informações a serem interpretadas, analisadas e comparadas. Nesse sentido, eles não contam, simplesmente, como aconteceu a vida no passado. A grande maioria não foi produzida com a intenção de registrar para a posteridade como era a vida em uma determinada época; e os que foram produzidos com esse objetivo geralmente tendem a contar uma versão da História comprometida por visões de mundo de indivíduos ou grupos sociais. Assim, os documentos são entendidos como obras humanas que registram, de modo fragmentado, pequenas parcelas das complexas relações coletivas. São interpretados, então, como exemplos de modos de viver, de visões de mundo, de possibilidades construtivas, específicas de contextos e épocas, estudados tanto na sua dimensão material (elementos recriados da natureza, formas, tamanhos, técnicas empregadas), como na sua dimensão abstrata e simbólica (linguagens, usos, sentidos, mensagens, discursos). (PCN História e Geografia 1997, p. 55).


Assim sendo pode-se considerar que em relação à visita ao museu ocorreu tudo de acordo com o que foi programado. A grande maioria dos alunos mostrou-se bem interessada e participativa.

No 2º dia o tema era:Registrando a visita ao museu – O que vi e achei interessante

Os objetivos eram: 

  • Situar o aluno na história.
  • Desenvolver a capacidade de memorização e expressão.
  • Registrar em mural a visita ao museu
  • Desenvolver no aluno o espírito de pertencimento no processo histórico.

Inicialmente retomou-se o debate sobre a ida ao museu onde cada aluno relatou algo que achou interessante no museu, posteriormente através do projetor multimídia foram mostradas as fotos da visita.
Em seguida, na sala informatizada, de posse dessas fotos, a proposta era de que cada aluno digitasse seu nome abaixo da fotografia, colocasse o nome do objeto e escrevesse o motivo da escolha do mesmo. E assim foi feito. Após o término da atividade, as fotos foram colocadas para impressão. Enquanto as fotografias eram impressas, os alunos iam pintando e recortando as letras que formavam o título do mural que ajudariam a montar em seguida.
Quando as fotos foram impressas foi montado o mural intitulado: Visita ao Museu de Pinheiro Preto – O que a história nos ensina e o que aprendi no museu. Cada aluno colocou sua foto no mural, no local que desejou e no final do estágio eles puderam levá-las para casa. 
Importante ressaltar que no dia da visita ao museu, cada aluno havia feito o registro fotográfico de algum objeto ou foto que havia achado mais interessante. O fato de poder participar fazendo seu próprio registro com uma câmera digital fez com que sentissem que também eram participantes no resgate histórico do município, eles tiveram oportunidade de experimentar a autonomia de fazer o registro de acordo com o seu olhar sobre o objeto.
No museu está registrada a memória de um povo, sua cultura, seus objetos pessoais, e ao oportunizar as crianças fazer a leitura dessas imagens, fazer suas análises fez com que conseguissem também fazer a relação com o seu universo atual.
Lembrando ainda a importância de fazer esses registros. Embora esses alunos do 2º ano ainda estejam no processo de alfabetização, onde ainda trocam algumas letras, ou as omitem, conforme está bem destacado nos PCNs é fundamental proporcionar esse tipo de atividade para que os mesmos consigam desenvolver ainda mais os procedimentos essenciais da leitura e da escrita.

Assim, mesmo os alunos estando em processo de alfabetização, fontes escritas devem estar presentes nos estudos realizados, da mesma forma que o conhecimento construído expresso por meio de textos. Propor que os alunos registrem por escrito, individual ou coletivamente, aquilo que observaram ou aprenderam é uma maneira de aproximá-los de procedimentos essenciais — ler e escrever — não apenas para o campo da Geografia, mas também para o desenvolvimento de procedimentos importantes na vida de todo estudante. (PCN História e Geografia 1997, p.88).

O acesso a variados objetos alguns que apresentavam certa familiaridade, favoreceram as escolhas pessoais de cada criança. Através das fotos antigas dos lugares que eles conhecem atualmente; os alunos conseguiram fazer sua própria releitura, compreendendo as mudanças que ocorreram com o passar dos anos. É curioso ver como eles conseguiam fazer a relação do passado com o presente, compreender que o que eles têm hoje, tem uma historia, que já foi um pouco diferente, mas que ao mesmo tempo apresenta também semelhanças.
Foi interessante, por exemplo, as escolhas de cada aluno, o motivo pelo qual escolheram fotos ou objetos e a relação que conseguiam fazer daquela época, com os dias de hoje.
Legenda: Objeto escolhido pela aluna e motivo pelo qual escolheu
Neste caso a aluna questionou o porquê na época as selas femininas tinham esse formato e fez a relação que hoje em dia as selas masculinas e femininas são praticamente iguais, e o fato de serem assim na época, era porque as mulheres usavam apenas vestidos e esses eram bastante volumosos, portanto, ficariam melhor acomodadas neste tipo de sela.
Houve outros casos também expressivos:

Legenda: Objeto escolhido pela aluna e motivo pelo qual escolheu
Aqui a aluna, assim como outros alunos, achou interessante o tipo do dinheiro antigo. Surgiram no dia curiosidades sobre o que valia cada nota, se era o mesmo valor que hoje em dia. Por exemplo, a nota de 1.000, se o valor seria como hoje, ter R$1.000 reais, e porque na época o dinheiro apresentava rostos e hoje as notas são representadas com animais.
Legenda: Foto escolhidas pelos alunos Wesley e Nicoli que são primos e bisnetos do casal da foto
          Esse caso da foto foi muito legal também, porque assim que essas duas crianças chegaram ao museu, já foram direto mostrar a foto para os colegas e professoras, para explicar que aqueles eram seus bisavós e o quanto era importante para eles saber que personagens que faziam parte de sua família, também estavam representados nesse lugar, tanto que os dois quiseram fazer o registro da foto.
Importante ressaltar que a o uso da tecnologia foi fundamental para realizar esse tipo de atividade, pois tiveram que usar digitais para fazer o registro fotográfico, computadores para digitar o nome do objeto e o motivo pelo qual haviam escolhido a impressora para fazer a impressão da atividade que foi realizada pelos alunos. Além disso, a visita na visita ao museu, eles tiveram oportunidade de conhecer como era a tecnologia que existia na época de seus bisavós ou avós e isso também foi motivo de debate nos dois dias de estágio, esse tipo de conhecimento é relevante para o desenvolvimento dos alunos, para que possam compreender melhor as dificuldades que seus antepassados sofreram e que tudo aquilo que passaram trouxe evoluções e consequências para os dias atuais. Isso vem ao encontro do que preconiza os PCNs:

O trabalho e as tecnologias influem nos ritmos da cidade e do campo, nas suas formas, na sua organização. Como se relacionam com a vida cotidiana, qual seu papel: o conforto e desconforto que trazem, os benefícios e malefícios. É possível comparar técnicas e tecnologias antigas e modernas — como, por exemplo, o martelo e a serra elétrica, a colheita manual e a industrializada — e avaliar se o que é mais moderno é realmente melhor. Pode-se estudar como as tecnologias aparecem distribuídas nas paisagens e nas diferentes atividades: onde estão, por quem são utilizadas, quem tem acesso a elas. Por exemplo, que mudanças ocorreram com a invenção da geladeira ou da energia elétrica. Como diferentes setores da sociedade usam e abusam das tecnologias e quais suas responsabilidades perante o meio ambiente, nos desmatamentos, no lançamento de poluentes para a atmosfera. Quem são os atores sociais que definem quais e como se utilizam as tecnologias e quem sofre os prejuízos de seu uso indevido. (PCN História e Geografia 1997, p.97).


Abaixo, estão algumas fotos do momento em que os alunos estavam realizando a atividade.

Legenda: Alunos realizando a atividade de colocar seu nome e o nome do objeto escolhido ,justificando sua escolha.

  
Legenda: Alunos realizando a atividade e conversando sobre o objeto escolhido.


 

No 3º dia o tema foi: Trabalhando a localização do município, suas comunidades- informações gerais.
Os objetivos eram: 

-Recolher o questionário com os dados dos alunos que havia sido entregue na aula anterior;
 -Localizar o município no mapa;
-Identificar a proveniência de cada aluno conforme comunidades do município;
-Montar o mapa de Pinheiro Preto com suas comunidades;
-Representar no mapa as comunidades e nelas os alunos que pertenciam a cada comunidade.
-Buscar com que o aluno se identificasse com sua comunidade e sua localização.

 Primeiro foi dada uma breve explicação sobre como seria realizada a atividade e convidado os alunos para fazerem um círculo no chão.  Em seguida foi mostrado um esboço do mapa do município, que foi previamente confeccionado em papel pardo em tamanho aproximado de 1,20X 0,80 cm. O desenho desse mapa foi colocado no chão e em seguida começou-se a explicar sobre o que ele representava o que significavam alguns símbolos que estavam presentes nos mapas, como estava representado, por exemplo, o Rio do Peixe, a ferrovia a rodovia, as comunidades. o que era e pra que servia a legenda nos mapas, entre outras curiosidades que foram surgindo.
Legenda: Aluna Nicoly perguntando sobre os pontos cardeais.
  
Procurou-se explicar sobre a questão dos limites do município, o que significava isso. Percebe-se através da foto que estavam concentrados nas explicações, pois as palavras limites e divisa, eram um pouco estranhas para eles dentro do contexto dos mapas, então se procurou explicar que alguns municípios eram vizinhos do nosso, que as terras se encontravam e aí se tornou um pouco mais claro o significado dessas palavras.

Legenda: Professora explicando sobre os limites do município, quem eram os municípios que se limitavam com a nossa cidade. 
Como haviam feito a visita ao túnel anteriormente, foi feita a localização do mesmo no mapa e também foi localizada a Cruz do Zeca Vacariano cuja história havia sido contada anteriormente também e da qual haviam visto as fotos no museu. Como está destacado nos PCNs é importante trabalhar com esse tipo de representação com os alunos desde os anos iniciais.

O estudo da linguagem cartográfica, por sua vez, tem cada vez mais reafirmado sua importância, desde o início da escolaridade. Contribui não apenas para que os alunos venham a compreender e utilizar uma ferramenta básica da Geografia, os mapas, como também para desenvolver capacidades relativas à representação do espaço. . (PCN História e Geografia 1997, p.79).


Legenda: Alunos localizando no mapa onde ficava aproximadamente a cruz do Zeca Vacariano e o Túnel ferroviário.
Depois de fazer a exploração do mapa, a professora pegou os questionários que os pais dos alunos haviam respondido sobre o nome da comunidade um que cada um morava e então começou a fazer juntamente com os mesmos o levantamento da quantidade de comunidades e quem morava em cada uma delas. Assim os alunos foram separados por comunidades.
Em seguida a professora mostrou o desenho de cada comunidade para que os alunos localizassem cada um a sua e posteriormente fizessem a pintura. Eles escolhiam a cor que iriam pintar, só não podia repetir a cor, para que cada comunidade ficasse destacada. Como havia mais crianças que moravam no centro da cidade e também no Bairro São José, a professora procurou redistribuí-los para ajudar as crianças que moravam sozinhas em outras comunidades.
Importante destacar que foi conversado sobre as comunidades, o que era mais produzido, alguma curiosidade do local ou algo que representava bem a comunidade.

Legenda: Professora mostrando as comunidades que foram desenhadas para que os alunos    
pintassem e pudessem montar o mapa.

Legenda: Alunos pintando a sua comunidade. Destaque para o menino mais alto a Direita na foto, ele é o Patric, um menino autista que está começando a realizar algumas atividades com seus colegas.

Legenda: Alunos pintando em conjunto a sua comunidade

Assim que terminaram de pintar as comunidades os alunos novamente se reuniram perto do mapa e começaram a montá-lo.
Legenda: Alunos colando a sua comunidade no mapa.
 
Legenda: Alunos colando a sua comunidade no mapa.

Legenda: Alunos completando o mapa com a última comunidade.

Uma paradinha pra uma foto junto a réplica da Maria Fumaça.


Legenda: Assinatura dos alunos no livro de visitas do museu
 

Acredita-se que está visita ao museu acrescentou algum conhecimento a mais aos alunos, do lugar onde vivem, mas num tempo em que não viveram. Inclusive, de acordo com o que está descrito no PCN é importante que os alunos tenham condições de compreender as semelhanças, diferenças e transformações do modo de vida social, cultural e econômico da comunidade em que vivem. E essa é uma boa oportunidade.

O ensino e a aprendizagem da História estão voltados, inicialmente, para atividades em que os alunos possam compreender as semelhanças e as diferenças, as permanências e as transformações no modo de vida social, cultural e econômico de sua localidade, no presente e no passado, mediante a leitura de diferentes obras humanas. (PCN História e Geografia 1997, p. 34).



E o documento ainda complementa:


Os estudos da história local conduzem aos estudos dos diferentes modos de viver no presente e em outros tempos, que existem ou que existiram no mesmo espaço.

Nesse sentido, a proposta para os estudos históricos é de favorecer o desenvolvimento das capacidades de diferenciação e identificação, com a intenção de expor as permanências de costumes e relações sociais, as mudanças, as diferenças e as semelhanças das vivências coletivas, sem julgar grupos sociais, classificando-os como mais “evoluídos” ou “atrasados”. (PCN História e Geografia 1997, p. 40).



            Por essa razão pode- se considerar que esse tipo de atividade vem ao encontro do que está preconizado nas diretrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais e que todo esse material riquíssimo que está no Museu é importante fonte de informação para explicar aos alunos de maneira mais concreta e ampla, como se iniciou a história de sua comunidade e que ele como fruto deste momento, deixará também suas contribuições para as futuras gerações.



Os documentos são fundamentais como fontes de informações a serem interpretadas, analisadas e comparadas. Nesse sentido, eles não contam, simplesmente, como aconteceu a vida no passado. A grande maioria não foi produzida com a intenção de registrar para a posteridade como era a vida em uma determinada época; e os que foram produzidos com esse objetivo geralmente tendem a contar uma versão da História comprometida por visões de mundo de indivíduos ou grupos sociais. Assim, os documentos são entendidos como obras humanas que registram, de modo fragmentado, pequenas parcelas das complexas relações coletivas. São interpretados, então, como exemplos de modos de viver, de visões de mundo, de possibilidades construtivas, específicas de contextos e épocas, estudados tanto na sua dimensão material (elementos recriados da natureza, formas, tamanhos, técnicas empregadas), como na sua dimensão abstrata e simbólica (linguagens, usos, sentidos, mensagens, discursos). (PCN História e Geografia 1997, p. 55).


Assim sendo pode-se considerar que em relação à visita ao museu ocorreu tudo de acordo com o que foi programado. A grande maioria dos alunos mostrou-se bem interessada e participativa.

No 2º dia o tema era:Registrando a visita ao museu – O que vi e achei interessante

Os objetivos eram: 

  • Situar o aluno na história.
  • Desenvolver a capacidade de memorização e expressão.
  • Registrar em mural a visita ao museu
  • Desenvolver no aluno o espírito de pertencimento no processo histórico.

Inicialmente retomou-se o debate sobre a ida ao museu onde cada aluno relatou algo que achou interessante no museu, posteriormente através do projetor multimídia foram mostradas as fotos da visita.
Em seguida, na sala informatizada, de posse dessas fotos, a proposta era de que cada aluno digitasse seu nome abaixo da fotografia, colocasse o nome do objeto e escrevesse o motivo da escolha do mesmo. E assim foi feito. Após o término da atividade, as fotos foram colocadas para impressão. Enquanto as fotografias eram impressas, os alunos iam pintando e recortando as letras que formavam o título do mural que ajudariam a montar em seguida.
Quando as fotos foram impressas foi montado o mural intitulado: Visita ao Museu de Pinheiro Preto – O que a história nos ensina e o que aprendi no museu. Cada aluno colocou sua foto no mural, no local que desejou e no final do estágio eles puderam levá-las para casa. 
Importante ressaltar que no dia da visita ao museu, cada aluno havia feito o registro fotográfico de algum objeto ou foto que havia achado mais interessante. O fato de poder participar fazendo seu próprio registro com uma câmera digital fez com que sentissem que também eram participantes no resgate histórico do município, eles tiveram oportunidade de experimentar a autonomia de fazer o registro de acordo com o seu olhar sobre o objeto.
No museu está registrada a memória de um povo, sua cultura, seus objetos pessoais, e ao oportunizar as crianças fazer a leitura dessas imagens, fazer suas análises fez com que conseguissem também fazer a relação com o seu universo atual.
Lembrando ainda a importância de fazer esses registros. Embora esses alunos do 2º ano ainda estejam no processo de alfabetização, onde ainda trocam algumas letras, ou as omitem, conforme está bem destacado nos PCNs é fundamental proporcionar esse tipo de atividade para que os mesmos consigam desenvolver ainda mais os procedimentos essenciais da leitura e da escrita.

Assim, mesmo os alunos estando em processo de alfabetização, fontes escritas devem estar presentes nos estudos realizados, da mesma forma que o conhecimento construído expresso por meio de textos. Propor que os alunos registrem por escrito, individual ou coletivamente, aquilo que observaram ou aprenderam é uma maneira de aproximá-los de procedimentos essenciais — ler e escrever — não apenas para o campo da Geografia, mas também para o desenvolvimento de procedimentos importantes na vida de todo estudante. (PCN História e Geografia 1997, p.88).

O acesso a variados objetos alguns que apresentavam certa familiaridade, favoreceram as escolhas pessoais de cada criança. Através das fotos antigas dos lugares que eles conhecem atualmente; os alunos conseguiram fazer sua própria releitura, compreendendo as mudanças que ocorreram com o passar dos anos. É curioso ver como eles conseguiam fazer a relação do passado com o presente, compreender que o que eles têm hoje, tem uma historia, que já foi um pouco diferente, mas que ao mesmo tempo apresenta também semelhanças.
Foi interessante, por exemplo, as escolhas de cada aluno, o motivo pelo qual escolheram fotos ou objetos e a relação que conseguiam fazer daquela época, com os dias de hoje.
Legenda: Objeto escolhido pela aluna e motivo pelo qual escolheu
Neste caso a aluna questionou o porquê na época as selas femininas tinham esse formato e fez a relação que hoje em dia as selas masculinas e femininas são praticamente iguais, e o fato de serem assim na época, era porque as mulheres usavam apenas vestidos e esses eram bastante volumosos, portanto, ficariam melhor acomodadas neste tipo de sela.
Houve outros casos também expressivos:

Legenda: Objeto escolhido pela aluna e motivo pelo qual escolheu
Aqui a aluna, assim como outros alunos, achou interessante o tipo do dinheiro antigo. Surgiram no dia curiosidades sobre o que valia cada nota, se era o mesmo valor que hoje em dia. Por exemplo, a nota de 1.000, se o valor seria como hoje, ter R$1.000 reais, e porque na época o dinheiro apresentava rostos e hoje as notas são representadas com animais.
Legenda: Foto escolhidas pelos alunos Wesley e Nicoli que são primos e bisnetos do casal da foto
          Esse caso da foto foi muito legal também, porque assim que essas duas crianças chegaram ao museu, já foram direto mostrar a foto para os colegas e professoras, para explicar que aqueles eram seus bisavós e o quanto era importante para eles saber que personagens que faziam parte de sua família, também estavam representados nesse lugar, tanto que os dois quiseram fazer o registro da foto.
Importante ressaltar que a o uso da tecnologia foi fundamental para realizar esse tipo de atividade, pois tiveram que usar digitais para fazer o registro fotográfico, computadores para digitar o nome do objeto e o motivo pelo qual haviam escolhido a impressora para fazer a impressão da atividade que foi realizada pelos alunos. Além disso, a visita na visita ao museu, eles tiveram oportunidade de conhecer como era a tecnologia que existia na época de seus bisavós ou avós e isso também foi motivo de debate nos dois dias de estágio, esse tipo de conhecimento é relevante para o desenvolvimento dos alunos, para que possam compreender melhor as dificuldades que seus antepassados sofreram e que tudo aquilo que passaram trouxe evoluções e consequências para os dias atuais. Isso vem ao encontro do que preconiza os PCNs:

O trabalho e as tecnologias influem nos ritmos da cidade e do campo, nas suas formas, na sua organização. Como se relacionam com a vida cotidiana, qual seu papel: o conforto e desconforto que trazem, os benefícios e malefícios. É possível comparar técnicas e tecnologias antigas e modernas — como, por exemplo, o martelo e a serra elétrica, a colheita manual e a industrializada — e avaliar se o que é mais moderno é realmente melhor. Pode-se estudar como as tecnologias aparecem distribuídas nas paisagens e nas diferentes atividades: onde estão, por quem são utilizadas, quem tem acesso a elas. Por exemplo, que mudanças ocorreram com a invenção da geladeira ou da energia elétrica. Como diferentes setores da sociedade usam e abusam das tecnologias e quais suas responsabilidades perante o meio ambiente, nos desmatamentos, no lançamento de poluentes para a atmosfera. Quem são os atores sociais que definem quais e como se utilizam as tecnologias e quem sofre os prejuízos de seu uso indevido. (PCN História e Geografia 1997, p.97).



Abaixo, estão algumas fotos do momento em que os alunos estavam realizando a atividade.

Legenda: Alunos realizando a atividade de colocar seu nome e o nome do objeto escolhido ,justificando sua escolha.

  
Legenda: Alunos realizando a atividade e conversando sobre o objeto escolhido.


 

No 3º dia o tema foi: Trabalhando a localização do município, suas comunidades- informações gerais.
Os objetivos eram: 
-Recolher o questionário com os dados dos alunos que havia sido entregue na aula anterior;
 -Localizar o município no mapa;
-Identificar a proveniência de cada aluno conforme comunidades do município;
-Montar o mapa de Pinheiro Preto com suas comunidades;
-Representar no mapa as comunidades e nelas os alunos que pertenciam a cada comunidade.
-Buscar com que o aluno se identificasse com sua comunidade e sua localização.
 Primeiro foi dada uma breve explicação sobre como seria realizada a atividade e convidado os alunos para fazerem um círculo no chão.  Em seguida foi mostrado um esboço do mapa do município, que foi previamente confeccionado em papel pardo em tamanho aproximado de 1,20X 0,80 cm. O desenho desse mapa foi colocado no chão e em seguida começou-se a explicar sobre o que ele representava o que significavam alguns símbolos que estavam presentes nos mapas, como estava representado, por exemplo, o Rio do Peixe, a ferrovia a rodovia, as comunidades. o que era e pra que servia a legenda nos mapas, entre outras curiosidades que foram surgindo.
Legenda: Aluna Nicoly perguntando sobre os pontos cardeais.
  
Procurou-se explicar sobre a questão dos limites do município, o que significava isso. Percebe-se através da foto que estavam concentrados nas explicações, pois as palavras limites e divisa, eram um pouco estranhas para eles dentro do contexto dos mapas, então se procurou explicar que alguns municípios eram vizinhos do nosso, que as terras se encontravam e aí se tornou um pouco mais claro o significado dessas palavras.


Legenda: Professora explicando sobre os limites do município, quem eram os municípios que se limitavam com a nossa cidade. 
Como haviam feito a visita ao túnel anteriormente, foi feita a localização do mesmo no mapa e também foi localizada a Cruz do Zeca Vacariano cuja história havia sido contada anteriormente também e da qual haviam visto as fotos no museu. Como está destacado nos PCNs é importante trabalhar com esse tipo de representação com os alunos desde os anos iniciais.

O estudo da linguagem cartográfica, por sua vez, tem cada vez mais reafirmado sua importância, desde o início da escolaridade. Contribui não apenas para que os alunos venham a compreender e utilizar uma ferramenta básica da Geografia, os mapas, como também para desenvolver capacidades relativas à representação do espaço. . (PCN História e Geografia 1997, p.79).



Legenda: Alunos localizando no mapa onde ficava aproximadamente a cruz do Zeca Vacariano e o Túnel ferroviário.
Depois de fazer a exploração do mapa, a professora pegou os questionários que os pais dos alunos haviam respondido sobre o nome da comunidade um que cada um morava e então começou a fazer juntamente com os mesmos o levantamento da quantidade de comunidades e quem morava em cada uma delas. Assim os alunos foram separados por comunidades.
Em seguida a professora mostrou o desenho de cada comunidade para que os alunos localizassem cada um a sua e posteriormente fizessem a pintura. Eles escolhiam a cor que iriam pintar, só não podia repetir a cor, para que cada comunidade ficasse destacada. Como havia mais crianças que moravam no centro da cidade e também no Bairro São José, a professora procurou redistribuí-los para ajudar as crianças que moravam sozinhas em outras comunidades.
Importante destacar que foi conversado sobre as comunidades, o que era mais produzido, alguma curiosidade do local ou algo que representava bem a comunidade.


Legenda: Professora mostrando as comunidades que foram desenhadas para que os alunos    
pintassem e pudessem montar o mapa.

Legenda: Alunos pintando a sua comunidade. Destaque para o menino mais alto a Direita na foto, ele é o Patric, um menino autista que está começando a realizar algumas atividades com seus colegas.


Legenda: Alunos pintando em conjunto a sua comunidade

Assim que terminaram de pintar as comunidades os alunos novamente se reuniram perto do mapa e começaram a montá-lo.
Legenda: Alunos colando a sua comunidade no mapa.
 
Legenda: Alunos colando a sua comunidade no mapa.

Legenda: Alunos completando o mapa com a última comunidade.

Legenda: Alunos realizados com a atividade em que cada um deu sua contribuição.

Posteriormente a colagem das comunidades, chegou o momento de distribuir a foto dos alunos nas comunidades em que cada um morava.
 Legenda: Professora auxiliando os alunos na organização das fotos nas comunidades.
 Legenda: Alunos colando suas fotos na sua comunidade.

Legenda: Alunos escrevendo seu nome próximo à foto.

Depois de terminar a colagem das fotos foi feito um levantamento e descobriu-se quais eram as comunidades em que moravam mais alunos, quais moravam menos, mas isso só foi feito oralmente, pois não daria mais tempo de fazer a estatística no papel.
Foi feita a legenda do mapa com os alunos pois conforme orienta os PCNs, isso também é muito importante para que os aluno comecem a compreender que para representar os mapas são estabelecidas certas convenções.

O estudo sobre a representação do espaço segue de modo semelhante ao primeiro ciclo, embora seja possível abordar de forma mais aprofundada as noções de distância, direção e orientação e iniciar um trabalho mais aprofundado com as noções de proporção e escala. Já se pode esperar que os alunos compreendam que para representar o espaço é preciso obedecer a certas regras e convenções postuladas pela linguagem cartográfica e comecem a dominá-las na produção de mapas simples, relacionados com o espaço vivido e outros mais distantes. Atividades nas quais os alunos tenham que refletir, questionar, comunicar e compreender informações expressas por meio dessas regras e convenções — e não apenas descrevê-las e memorizá-las — podem ser planejadas pelo professor para que as conheçam e aprendam a utilizá-las. Os referenciais de localização, os pontos cardeais, as divisões e contornos políticos dos mapas, o sistema de cores e legendas podem e devem ser trabalhados. (PCN História e Geografia 1997, p.94,95).

Legenda: Aluna Lana escrevendo a legenda.

Legenda: Mapa pronto exposto na parede da escola.  

Foi muito legal ver a alegria deles em realizar essa atividade. Todos participaram ativamente, cada um queria contar sobre a sua comunidade, localizar os pontos importantes no mapa e após o resultado ficaram maravilhados. Eles diziam:
- O mapa era um quebra-cabeça e nós conseguimos montar!
Procurou-se trabalhar o mapa de forma significativa conforme preconiza os PCNs



As formas mais usuais de se trabalhar com a linguagem cartográfica na escola é por meio de situações nas quais os alunos têm de colorir mapas, copiá-los, escrever os nomes de rios ou cidades, memorizar as informações neles representadas. Mas esse tratamento não garante que eles construam os conhecimentos necessários, tanto para ler mapas como para representar o espaço geográfico. Para isso, é preciso partir da ideia de que a linguagem cartográfica é um sistema de símbolos que envolve proporcionalidade, uso de signos ordenados e técnicas de projeção. Também é uma forma de atender a diversas necessidades, das mais cotidianas (chegar a um lugar que não se conhece, entender o trajeto dos mananciais, por exemplo) às mais específicas (como delimitar áreas de plantio, compreender zonas de influência do clima). A escola deve criar oportunidades para que os alunos construam conhecimentos sobre essa linguagem nos dois sentidos: como pessoas que representam e codificam o espaço e como leitores das informações expressas por ela. (PCN História e Geografia 1997, p.79).

A avaliação feita dessa atividade não poderia ser melhor. É preciso oportunizar mais atividades assim, onde eles constroem juntos os conceitos, onde consigam fazer as interpretações dos símbolos e compreendam a representação do espaço em que vivem.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário